sábado, 21 de abril de 2012

10 COISAS QUE BH NÃO SABE SOBRE A GREVE DA EDUCAÇÃO INFANTIL

É importante a população da capital mineira entender alguns aspectos de extrema gravidade que fizeram com que as profissionais em educação infantil decretassem a greve que já dura mais de 30 dias nas Unidades de Educação Infantil.

1) A negativa da Secretaria de educação em não conversar com essas profissionais estão fazendo com mais de 20 mil crianças entre 0 e 6 anos de idade estejam fora da sala de aula, fazendo com que o fato de alto risco vulnerabilidade de parte delas determinada pelo Ministério Público seja negligenciada (negligencia);

2) Várias mães estão perdendo seus empregos, fato já noticiado por este jornal, e outras trabalham com extrema preocupação por não ter onde deixar seus filhos e grande parte delas depreendem recursos financeiros não programados para deixarem seus filhos em escolas particulares e quando não podem com outras pessoas, parentes e ás vezes até com pessoas desconhecidas (abandono de incapaz);

3) O corte de ponto dessas profissionais as desobriga de repor os dias parados, a PBH rouba da população o direito ao serviço e acaba agindo pela lógica perversa do mercado, fazendo com essas profissionais caiam em descrédito moral e financeiro, ou se amarrem a empréstimos ou coisas parecidas (atentado a moral);

4) Todas as Grandes Universidades de Minas apóiam o movimento, e já se manifestaram a seu favor com documentos timbrados e assinados; (Apoio da Academia)(desconhecimento da teoria sobre educação);

5) Esse projeto que esta para ser votado não atende as reivindicações de quase uma década da categoria, o mesmo só foi elaborado por intervenção a favor da Educação Infantil pelo ministério público e o próprio TJMG declarou a greve ilegal;(insistência em maquiar a legalidade)

6) A isonomia entre as carreiras: professor e educador foi proposta de campanha do atual prefeito, que depois de eleito, se mostra apático a questão tão importante. Em seu governo nunca demonstrou vontade em cumprir sua promessa;(falsidade ideológica política)

7) A maioria das cidades da região metropolitana já contemplam as carreiras com o enquadramento, apenas nossa capital que tendo um sistema de educação, age a favor da perversão e degradação dos projetos nacionais de educação, falta de qualidade na educação infantil e o sucateamento humano das pessoas envolvidas no processo educacional;(desacato e usurpação da máquina pública)

8) Cidades em diversas partes do Brasil já fizeram este tipo de consulta ao CNE/CEB (Conselho Nacional de Educação – Câmara de Educação Básica) e todas tiveram parecer positivo para a equiparação de carreiras;(ilegalidade)

9) As educadoras não estão lutando por aumento salarial ou reajuste, e sim por direitos que lhes foram retirados desde da criação das UMEIS, porque antes e até hoje ainda existem professoras na sala de aula da educação infantil realizando o mesmo trabalho;(criar dois cargos para exercer a mesma função)

10) São mais de 3000 professores(as) que, acredito, gostam do que fazem, têm mais de 90% de aprovação na qualidade de seu trabalho junto a comunidade escolar e estão sofrendo muito fora do lugar que lhe é de direito, a sala de aula
Autor: Eden
Fonte: http://www.dzai.com.br/rosas/noticia/montanoticia?tv_ntc_id=62605