É
importante a população da capital mineira entender alguns aspectos de
extrema gravidade que fizeram com que as profissionais em educação
infantil decretassem a greve que já dura mais de 30 dias nas Unidades de
Educação Infantil.
1) A negativa da Secretaria de educação
em não conversar com essas profissionais estão fazendo com mais de 20
mil crianças entre 0 e 6 anos de idade estejam fora da sala de aula,
fazendo com que o fato de alto risco vulnerabilidade de parte delas
determinada pelo Ministério Público seja negligenciada (negligencia);
2) Várias mães estão perdendo seus empregos, fato já noticiado por este
jornal, e outras trabalham com extrema preocupação por não ter onde
deixar seus filhos e grande parte delas depreendem recursos financeiros
não programados para deixarem seus filhos em escolas particulares e
quando não podem com outras pessoas, parentes e ás vezes até com pessoas
desconhecidas (abandono de incapaz);
3) O corte de ponto
dessas profissionais as desobriga de repor os dias parados, a PBH rouba
da população o direito ao serviço e acaba agindo pela lógica perversa do
mercado, fazendo com essas profissionais caiam em descrédito moral e
financeiro, ou se amarrem a empréstimos ou coisas parecidas (atentado a
moral);
4) Todas as Grandes Universidades de Minas apóiam o
movimento, e já se manifestaram a seu favor com documentos timbrados e
assinados; (Apoio da Academia)(desconhecimento da teoria sobre
educação);
5) Esse projeto que esta para ser votado não
atende as reivindicações de quase uma década da categoria, o mesmo só
foi elaborado por intervenção a favor da Educação Infantil pelo
ministério público e o próprio TJMG declarou a greve ilegal;(insistência
em maquiar a legalidade)
6) A isonomia entre as carreiras:
professor e educador foi proposta de campanha do atual prefeito, que
depois de eleito, se mostra apático a questão tão importante. Em seu
governo nunca demonstrou vontade em cumprir sua promessa;(falsidade
ideológica política)
7) A maioria das cidades da região
metropolitana já contemplam as carreiras com o enquadramento, apenas
nossa capital que tendo um sistema de educação, age a favor da perversão
e degradação dos projetos nacionais de educação, falta de qualidade na
educação infantil e o sucateamento humano das pessoas envolvidas no
processo educacional;(desacato e usurpação da máquina pública)
8) Cidades em diversas partes do Brasil já fizeram este tipo de
consulta ao CNE/CEB (Conselho Nacional de Educação – Câmara de Educação
Básica) e todas tiveram parecer positivo para a equiparação de
carreiras;(ilegalidade)
9) As educadoras não estão lutando
por aumento salarial ou reajuste, e sim por direitos que lhes foram
retirados desde da criação das UMEIS, porque antes e até hoje ainda
existem professoras na sala de aula da educação infantil realizando o
mesmo trabalho;(criar dois cargos para exercer a mesma função)
10) São mais de 3000 professores(as) que, acredito, gostam do que
fazem, têm mais de 90% de aprovação na qualidade de seu trabalho junto a
comunidade escolar e estão sofrendo muito fora do lugar que lhe é de
direito, a sala de aula
Autor: Eden
Fonte: http://www.dzai.com.br/rosas/noticia/montanoticia?tv_ntc_id=62605
Acho valido lutar por aquilo que sse agredita, espero que tenham o merecido valor como profissionais da Educação que são .
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